Kim Yo Jong dá resposta ao Conselho de Segurança da ONU
Pyongyang, 14 de julho (ACNC) — A subchefe de departamento do Comitê Central do Partido do Trabalho da Coreia, Kim Yo Jong, divulgou no dia 14 a seguinte declaração:
Reprimir e frustrar perfeitamente a política de confronto nuclear anti-RPDC dos EUA, de caráter mais hostil e mais ameaçador, fazem parte do direito à defesa legítima para salvaguardar a Península Coreana e o resto da região Ásia-Pacífico da calamidade da guerra nuclear.
Portanto, ninguém tem a qualificação de censurar o lançamento do míssil balístico intercontinental de novo tipo da RPDC.
O recente lançamento não prejudicou em nada à segurança marítima e aérea internacional, já que foi efetuado de modo mais seguro levando em séria consideração os perigos latentes que possam afetar a segurança dos países vizinhos.
No entanto, o Conselho de Segurança da ONU voltou a convocar uma sessão aberta para questionar unilateralmente o exercício do direito de autodefesa da RPDC desprezando sua justa preocupação por sua segurança estatal e a intenção criminosa dos EUA que aumenta a possibilidade do estouro da guerra nuclear na Península Coreana e o resto da região.
Desta maneira, pôs em claro por si mesmo que é uma organização conflituosa que perturba a paz e estabilidade do mundo, e um mecanismo que persegue a nova guerra fria obedecendo cegamente aos EUA e ao Ocidente.
Condeno categoricamente com grande desgosto a conduta injusta e parcial do CS da ONU que, com o pretexto rotineiro, chato e ilegal chamado violação da “resolução” da ONU, volta a questionar o exercício do direito à autodefesa da RPDC que não afetou a ninguém.
Devido aos atos provocativos de caráter agressivo dos EUA que ultrapassam a disposição militar permanente, chega à beira do choque nuclear a situação atual da Península Coreana e se aproxima o estouro da guerra nuclear não como uma suposição mas como uma realidade trágica que experimentarão em breve os países do Nordeste Asiático.
Sob o rótulo da oferta do “dissuasivo ampliado”, os EUA realizam frequentemente os exercícios militares conjuntos de caráter agressivo com a incorporação dos submarinos, bombardeiros estratégicos e outras propriedades nucleares e tentam introduzir pela primeira vez em mais de 40 anos o submarino carregado de ogivas nucleares estratégicas na Península Coreana no âmbito da operação do “grupo consultivo nuclear” EUA-Sul da Coreia.
Tais comportamentos militares provocativos resultam uma ameaça mais direta à segurança de todos os países do Nordeste Asiático para não falar da RPDC.
Se o CS da ONU toma por sua missão a defesa da paz e da segurança do mundo, deve focar a atenção nesta realidade e julgar corretamente quem é o ameaçador nuclear e quem é sua vítima.
Em detrimento de sua responsabilidade inerente, o CS da ONU tomou a conduta muito parcial de padrão duplo ao tolerar e instigar os EUA que pretendem exterminar à RPDC, fato que se torna um crime irresponsável que coloca todo o Nordeste Asiático e a região Ásia-Pacífico na guerra nuclear.
Dado que o CS da ONU faz intencionalmente vista grossa à perigosa ameaça e chantagem nucleares dos EUA, aparecerão com maior frequência e às portas abertas como uma “medida legítima” muito mais armas nucleares norte-americanas inclusive o submarino estratégico na Península Coreana, e se converterá em breve o Nordeste Asiático no maior arsenal nuclear do mundo.
A responsabilidade pela guerra nuclear inesperada por ninguém, que eclodiu na Península Coreana pela primeira vez na história da humanidade, recairá sobre o CS da ONU que tenta restringir sem razão o exercício do direito à defesa legítima da RPDC, colocando-se ao lado dos EUA.
Aproveitando esta oportunidade, aviso à escória que, acostumada à obediência cega ao seu mestre americano, juntou-se à publicação da “declaração conjunta” anti-RPDC que não ganha a aceitação de ninguém fora da cena.
Os EUA devem perceber que o incômodo que nos causa tornará difícil a situação de si mesmo.
Só quando abandonar sua política de hostilidade à RPDC, desaparecerá nosso desgosto e acabará o círculo vicioso da situação que ninguém deseja.
Se os EUA continuarem obstinados em sua opção conflituosa de caráter imprudente e provocativo, a situação tomará um rumo desagradável para si mesmo e o império o experimentará a cada momento.
Não será barato o preço por denegrir a RPDC.
Não quero esconder que esperam pelos EUA alguns presságios desfavoráveis.
Os EUA devem levar em conta que devido ao aumento da “visibilidade” do deslocamento de suas propriedades estratégicas na Península Coreana, se tornarão mais fecundos o modo e a esfera das ações de represália da RPDC.
Como os EUA não aceitam o cancelamento da política hostil à RPDC, único remédio para garantir a paz e a estabilidade da Península Coreana e do resto da região, aceleraremos mais a disposição do dissuasivo nuclear mais preponderante até que os EUA reconheçam o fracasso de sua política e renunciem à linha de confronto anti-RPDC.