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Participação da delegação coreana na Ⅲ Cúpula do Sul

Pyongyang, 24 de janeiro (ACNC) — A Ⅲ Cúpula do Sul ocorreu nos dias 21 e 22 em Kampala, capital de Uganda.

Além da delegação coreana liderada por Kim Son Gyong, enviado especial do governo da República Popular Democrática da Coreia e vice-Ministro das Relações Exteriores, estiveram presentes na ocasião os chefes de Estado e governo e as delegações de alto nível de mais de 80 países e os representantes das organizações regionais e internacionais.

Houve o discurso de abertura do vice-presidente de Cuba, país presidente do G77+China de 2023, Salvador Antonio Valdés Mesa, e intervieram os chefes das delegações dos países participantes.

Em seu discurso, o chefe da delegação coreana disse que, embora tenham se passado mais de 20 anos desde a primeira Cúpula do Sul, o ambiente internacional para o desenvolvimento econômico dos países em desenvolvimento ainda não melhorou e as diferenças desequilibradas no desenvolvimento entre os países desenvolvidos e os em desenvolvimento que são observadas nas relações econômicas internacionais estão se ampliando ainda mais.

A realidade exige que o G77, unido firmemente de acordo com sua missão e objetivo, melhore a capacidade de negociação com os países desenvolvidos no setor de economia internacional e redobre os esforços para estabelecer uma nova ordem econômica internacional de caráter justo e imparcial — apontou.

Prosseguiu dizendo que os países em desenvolvimento devem rejeitar categoricamente as tentativas de impor como única receita a concepção de valor específica e modelo econômico nos cenários de negociações Sul-Norte, sem permitir as medidas econômicas unilaterais e coercitivas que se estendem à violação da soberania.

Para superar os desafios severos e alcançar as metas de desenvolvimento sustentável, é necessário que os países membros do G77 corrijam o mais rápido possível a desigual ordem econômica internacional que impede o desenvolvimento normal dos países em desenvolvimento — acrescentou.

Todos os países membros — continuou — devem promover energicamente a cooperação Sul-Sul sob a bandeira da autoconfiança coletiva, que é o principal meio para promover o desenvolvimento dos países em desenvolvimento e estabelecer uma ordem econômica internacional de caráter imparcial e equitativo.

Por fim, afirmou que a RPDC está disposta a fazer uma grande contribuição para a bem-sucedida cooperação Sul-Sul compartilhando seus sucessos e experiências obtidos na construção do Estado e no desenvolvimento social e cumprirá com toda a sua responsabilidade e papel na conquista da prosperidade comum e desenvolvimento sustentável da humanidade ao continuar no futuro também a tradição histórica dessa colaboração.

Foi aprovado na ocasião o documento final da Ⅲ Cúpula do Sul.

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