Posição do governo da RPDC para o desenvolvimento do Movimento dos Não-Alinhados
Pyongyang, 22 de janeiro (ACNC) — A ⅩⅨ Cúpula dos Países Não-Alinhados teve lugar nos dias 19 e 20 em Kampala, capital de Uganda.
Além da delegação coreana liderada por Kim Son Gyong, enviado especial do governo da República Popular Democrática da Coreia e vice-Ministro das Relações Exteriores, estiveram presentes na ocasião os chefes de Estado e governo e as delegações de alto nível dos 120 países membros do Movimento dos Não-Alinhados, os delegados dos países observadores e os representantes das organizações internacionais e regionais.
Houve discurso de abertura do governante ugandês Yoweri Kaguta Museveni, presidente da Cúpula, e intervieram os chefes das delegações dos países participantes.
Em seu discurso, o chefe da delegação coreana recordou que durante mais de 60 anos após sua fundação, o MNA deixou marcas claras na história como símbolo de amizade e prosperidade e bandeira de cooperação e luta para os povos progressistas do mundo, amantes da justiça e paz, e expôs a seguinte posição do governo da RPDC para o fortalecimento e desenvolvimento do movimento:
O Presidente Kim Il Sung e o Dirigente Kim Jong Il prestaram profunda atenção ao MNA há muito tempo e até o último momento de sua vida, realizaram incansáveis esforços físicos e mentais pelo fortalecimento e desenvolvimento do movimento e o cumprimento da causa de independência da humanidade.
O Presidente de Assuntos Estatais da RPDC, Kim Jong Un, dá firme continuidade à ideia e proezas dos líderes antecessores feitas para potencializar o MNA.
Embora tenha passado muito tempo desde a fundação do movimento e o século tenha mudado, ainda reinam na cena internacional a coerção e arbitrariedades, baseadas na lógica da força, e são violados severamente a soberania e os direitos à subsistência e desenvolvimento dos países membros e os soberanos, principalmente na Península Coreana.
A medida de consolidação da capacidade de autodefesa nacional, tomada pela RPDC, é um exercício justo da soberania para defender a independência e integridade territorial do Estado e controlar de modo estável a situação frente ao ambiente instável de segurança da região criado pelas perigosas ações militares dos EUA e suas forças aliadas.
A luta da RPDC para resguardar seus direitos soberanos convém totalmente ao ideal do MNA, que rejeita resolutamente a violação da soberania de todas as formas e a intervenção em assuntos internos, fato que significa uma contribuição para a paz e segurança do mundo e também para o desenvolvimento do movimento.
Por fim, enfatizou que em virtude de seu ideal de política externa consistente na independência, paz e amizade, o governo da RPDC fará todo o possível no futuro também para o fortalecimento e desenvolvimento do MNA concedendo como sempre a prioridade ao papel desta entidade no estabelecimento de uma nova ordem internacional, baseada na independência e justiça.
Na ocasião foram aprovados o documento final da ⅩⅨ Cúpula dos Países Não-Alinhados, a “Declaração de Kampala”, etc.