Kim Yo Jong publica declaração intitulada “Não sonhem com o absurdo”
Pyongyang, 19 de agosto (ACNC) — A sub-chefe de departamento do Comitê Central do Partido do Trabalho da Coreia, Kim Yo Jong, publicou no dia 18 uma declaração intitulada “Não sonhem com o absurdo”.
Seu texto integral segue:
Teria sido melhor para o seu decoro se tivesse ficado quieto em vez de dizer bobagens.
Refiro-me ao “discurso comemorativo de 15 de agosto” de Yoon Sok Yeol
Parece-me que teria sido melhor ainda se Yoon não tivesse se apresentado desde o início em tal ocasião, quando o abandona até a opinião pública.
Digo estas palavras não por estar preocupada com ele, coisa que até uma criança saberia, mas porque o Sul está muito curioso sobre a nossa resposta.
Se ele realmente queria subir na tributa, pergunto-me quanto esforço teve que fazer em seu discurso para ser incapaz de dizer qualquer coisa que salvasse sua dignidade.
Desta vez, ele esteve empenhado em fomentar o enfrentamento entre os sistemas e dizer sofismas como “processo de construir um país livre contra as forças comunistas” e “para defender o mundo livre frente à agressão comunista”.
Embora me dê pena dizer, os cães sempre latem, como filhotes ou adultos, e o mesmo vale para o chamado “presidente”.
O mais repugnante foi quando recitou linha por linha o absurdo de nos propor um “projeto ousado de caráter resoluto e global” para melhorar transcendentalmente a economia e a vida populacional se suspendermos o desenvolvimento nuclear e voltarmos à desnuclearização.
Com a pessoa que uma vez fingiu ser “motorista”, questionando o público, se foi, outra que também vive em seu próprio mundo apareceu para sentar no trono.
Já em seu “discurso de tomada de posse” em maio, ele fingiu ter algum projeto de melhoria das relações inter-coreanas e, posteriormente, suplicou o entendimento e apoio a respeito dos EUA e dos países vizinhos.
Embora me pareça que tenha passado por muitos problemas, é realmente absurdo o “projeto” apresentado desta vez por ele.
Ainda assim, quando ouço as palavras confusas do chamado “presidente”, o mundo no Sul parece incrível.
Não havia realmente outra figura que pudesse ser eleita “presidente”?
“Projeto ousado”?
Posso revelar em uma palavra o absurdo do “projeto ousado” de Yoon.
É o cúmulo do absurdo, tão inviável quanto tentar secar todo o oceano para fazer um amoreiral.
Ele não levou em conta como a contraparte aceitaria seu projeto nem como os conhecedores das relações Norte-Sul o avaliariam, então não posso deixar de ficar perplexa com a sua “bravura” e ignorância excessiva.
Aproveito esta oportunidade para lhe dar um breve conselho.
O “projeto ousado” não é nada novo nem passa de uma cópia da “desnuclearização, abertura e 3.000 dólares” preconizada há mais de 10 anos pelo traidor Lee Myung Bak e repudiada como produto de enfrentamento fratricida, longe de atrair a atenção da humanidade.
É ridículo que ele tenha copiado tal política sobre o Norte, que havia sido lançada no lixo da história.
O mais estúpido é ter usado até a palavra “ousada”.
Não sei se ele sabe que a própria hipótese de “se o Norte tomar primeiro a medida de desnuclearização” é uma premissa errônea.
Ao vê-lo lendo fluentemente o absurdo sonho de “renúncia nuclear do Norte” que nem seu amo, os EUA, não puderam alcançar, para não falar de seus antecessores, me dá pena porque não compreende ainda o assinalado no texto de seu discurso que evidentemente foi mal escrito por seu ajudante próximo.
No mundo, nem tudo pode ser barganhado.
Ao pensar que a ideia de trocar as armas nucleares, nossa política nacional, pela “cooperação econômica” é o sonho, esperança e projeto de Yoon, senti que ele é realmente ingênuo e imaturo.
Ao chegar ao poder, deve trabalhar duro 2-3 anos para então perceber os princípios que regem o mundo e as circunstâncias que o cercam.
Quem iria querer trocar seu destino por algo como pão de milho?
Tudo o que podemos enviar àqueles que estão presos na ilusão fútil de que podem ver nossas armas nucleares se desmantelarem é o amargo desprezo.
Se tiver tempo livre, seria melhor cuidar e se preocupar com as questões domésticas, em vez de trazer à tona a questão Norte-Sul.
Ele não teria tempo para falar sobre a “economia” dos outros e a melhoria da “vida populacional”, já que pode ser expulso a qualquer momento por sua economia estragada e bem-estar público.
O fato de esses sujeitos vis, que infringem gravemente nosso ambiente de segurança mandando continuamente o lixo sujo ao nosso território, falarem de “fornecimento de alimentos” e de “apoio médico” para o nosso povo não produzirá outro resultado senão a explosão de seu veemente ódio e indignação.
Quem fala hoje do “projeto ousado” e realiza amanhã os exercícios de guerra contra o Norte é precisamente esse “grande” Yoon.
É nosso sincero desejo viver sem estarmos consciente um do outro.
Antes de avaliarmos a “política sobre o Norte” das autoridades sul-coreanas, dizemos que não gostamos do próprio ser chamado Yoon Sok Yeol.
Não sabemos se no futuro ele bateria à porta com outro projeto escandaloso ao ver fracassado o acima mencionado, mas deixamos claro que nunca nos trataremos com ele.
Seria melhor para ele se preocupar seriamente com a grande ameaça que gerariam as palavras conflituosas que costumam dizer inoportunamente seus cúmplices ignorantes.
Não deve esquecer nem um momento nosso conselho de que o melhor remédio está em não se tratar conosco.
Finalmente, esclarecemos à parte que o ponto de lançamento do teste de armamento, efetuado um dia antes por nossa parte, não foi a zona de Onchon, publicada torpe e prematuramente pelas autoridades sul-coreanas, mas a “ponte Kumsong” da cidade de Anju da província de Phyong-an do Sul.
Realmente, estou muito curiosa para saber por que não podem indicar corretamente nem a hora e ponto de lançamento nem publicar as especificações do sistema de armamento essas pessoas que falavam tanto da perseguição e vigilância e a perfeita disposição de enfrentamento sob a cooperação estreita entre a “Coreia do Sul” e os EUA.
Se as especificações e a trajetória de voo do armamento forem divulgadas, o Sul ficará muito perplexo e acovardado.
E será um espetáculo ver como eles vão se virar para explicar sobre isso diante de seu povo.