Vice-Ministro das Relações Exteriores coreano responde ao secretário-geral da ONU, que critica a RPDC em favor dos exercícios agressivos dos EUA
Pyongyang, 8 de novembro (ACNC) – O vice-Ministro das Relações Exteriores encarregado de organizações internacionais da República Popular Democrática da Coreia, Kim Son Gyong, publicou, no dia 7, a seguinte declaração:
Expresso grande lástima pelo fato de o secretário-geral da ONU ter publicado, no dia 4, uma declaração que critica imprudentemente as justas contramedidas de caráter autodefensivo tomadas pela RPDC frente à provocação militar dos EUA e o rechaço totalmente.
O MINREX da RPDC já deixou claro que os treinamentos militares do nosso exército são uma justa reação ao exercício aéreo conjunto de maior dimensão da história que os EUA e a Coreia do sul vem realizando.
No entanto, o secretário-geral da ONU se comporta como porta-voz da Casa Branca ou do Departamento de Estado repetindo o que eles dizem, fato que me faz deplorar.
Quem é, então, o provocador e quem deve carregar essa culpa?
Se o frenético exercício, que se realiza mobilizando abertamente porta-aviões e bombardeiros estratégicos contra um Estado soberano é descrito como “defensivo” e o exercício do direito à autodefesa em resposta a ele é qualificado como “ato provocador”, a ONU, que toma como sua primeira missão a preservação da paz e da segurança do mundo, perderia o sentido de sua existência.
Se é chefe do coletivo internacional chamado ONU, deveria ser fiel à missão e valor universal desta organização internacional, que considera como sua vida a imparcialidade e a objetividade, e não se inclinar aos interesses e critérios das potências ou grupos pequenos em julgar e tratar todos os problemas.
Considero que a atitude parcial e preconceituosa do secretário-geral da ONU é, em certa medida, responsável pela situação da Península Coreana que se tornou tão grave.
Se deseja realmente contribuir para a manutenção da paz e da estabilidade do mundo, deve se concentrar em primeiro eliminar a causa das provocações com uma visão correta, em vez de dançar cegamente ao som tocado pelos outros.