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Ministra Choe Son Hui comenta tentativa de impor mais sanções à RPDC

Pyongyang, 20 de outubro (ACNC) — A Ministra das Relações Exteriores da República Popular Democrática da Coreia, Choe Son Hui, emitiu, no dia 19 de outubro, uma declaração intitulada “Os países envolvidos nas tentativas da sanção ilegal anti-RPDC pagarão sem falta o preço”.

O documento é o seguinte:

Contrariando os princípios das leis internacionais, que têm como núcleo a igualdade de soberania e a não-intervenção nos assuntos internos, os EUA e seus países satélites tentam ressuscitar a estrutura de sanção e pressão anti-RPDC que está em uma situação devastadora de falência e ruína.

Diz-se que o “grupo de monitoramento de sanções multilaterais” desempenhará as funções do extinto grupo de especialistas após cumprir o monitoramento da implementação das “resoluções de sanções” da ONU por mais de 10 anos. Porém, a razão de sua existência e seu objetivo são estritamente ilícitos e ilegais e sua presença atual contraria a carta da ONU.

Expresso séria preocupação e lástima pelas patifarias habituais dos EUA que tentam corrigir a seu bel-prazer as ordens internacionais perseguindo sua ganância hegemônica e condeno resoluta e enfaticamente, qualificando-o de desafio à justiça internacional e atos mais abertos violadores a soberania.

A sanção anti-RPDC liderada pelos EUA não é uma experiência nova para nós.

No entanto, servem de ente ameaçadoro que sacode pelas raízes as relações internacionais e suja gravemente o ambiente de segurança global as condutas unilaterais dos EUA, carentes de meditação saudável e sentimento realista e cativos de ideias obsessivas, e alguns Estados que o seguem cegamente.

O novo surgimento dos componentes da ameaça hostil exige complementar constantemente novos elementos às contramedidas indispensáveis para detê-los.

É uma lei que as condutas errôneas correspondam aos preços correspondentes.

Seria um equívoco fatal se os EUA pensassem que poderão nos assustar e deter nosso progresso com os já desgastados aparatos de sanção e pressão.

Como já esclareceu o Presidente de Assuntos Estatais da RPDC, o sofrimento imposto pelo país americano ao nosso povo se transformou na veemente indignação com os EUA e serve como fator decisivo e oportunidade estratégica que centuplicam nossa força.

Se os EUA tentarem controlar o mundo com o despotismo e arbitrariedade, muito mais países estarão interessados em acabar com sua hegemonia e, assim, será adiantado o surgimento da estrutura global de solidariedade anti-ianque.

É a firma vontade da RPDC preservar os direitos soberanos do Estado, a paz e a segurança da região e do mundo diante das cada vez mais abertas tentativas hostis dos EUA e seus Estados seguidores.

Aproveitando a oportunidade, recordo os atos criminosos da República da Coreia que invadiu as esferas jurisdicionais de nosso estado e engendrou as calamidades de hoje e deixo claro que os EUA também assumirão a devida responsabilidade por isso.

Registraremos em nossa memória os EUA e a RC, que capitanearam a sanção e pressão ilícitas anti-RPDC, e Japão, Canadá, Grã-Bretanha, França, Alemanha, Itália, Holanda, Austrália e Nova Zelândia que participaram ativamente delas, e anotaremos sem exceção suas trajetórias hostis.

Os preços serão devidamente pagos pelas forças envolvidas nos estratagemas anti-RPDC.