Kim Yo Jong fala sobre tentativa de censura contra o lançamento de satélite militar pela RPDC
Pyongyang, 1 de junho (ACNC) — Kim Yo Jong, subchefe de Departamento do Comitê Central do Partido do Trabalho da Coreia, emitiu, no dia 1 de junho, a seguinte declaração intitulada “Ninguém pode negar o direito soberano da RPDC ao lançamento de satélites”:
Os EUA estão revelando abertamente a sua hostilidade inveterada em relação à RPDC devido ao lançamento de nosso satélite de reconhecimento militar, pertencente ao nosso direito à autodefesa.
Um porta-voz do Conselho de Segurança Nacional da Casa Branca clamou, na quarta-feira, que todos os países denunciem o lançamento de satélites militares da RPDC, dizendo que existe o perigo de aumentar desnecessariamente a tensão e desestabilizar a segurança regional, pois é uma violação aberta da “resolução” do Conselho de Segurança.
Não é surpreendente nem nada de novo, mas os EUA estão soltando um disparate banal motivado pelo seu pensamento criminoso e anormal.
Quem está agravando desnecessariamente a tensão e desestabilizando a situação de segurança regional?
Se o lançamento de satélites da RPDC for particularmente censurado, os EUA e todos os outros países, que já lançaram milhares de satélites, devem ser denunciados. Isso não passa de um sofisma autocontraditório.
A lógica ridícula de que apenas a RPDC não deve ser autorizada a fazê-lo de acordo com a “resolução” do CSNU, que proíbe o uso da tecnologia de foguetes balísticos independentemente do seu propósito, embora outros países o façam, é claramente uma lógica criminosa e equivocada de violação séria do direito da RPDC a usar o espaço e oprimi-la ilegalmente.
É lamentável que a lógica de gangster estadunidense tenha sido estipulada na “resolução” do CSNU.
Os EUA são um grupo de gangsters que alegam que, mesmo que a RPDC lance um satélite em órbita espacial através de balão, é ilegal e ameaçador.
É a “tragédia dos EUA” no século ⅩⅩⅠ que nunca pode dar uma resposta correta com uma fórmula errada e não descarta a incompreensão dela.
Os EUA devem esfriar a cabeça, aquecida pela histeria do confronto, e olhar claramente para a Carta das Nações Unidas e as disposições do tratado espacial mais uma vez antes de negar sem fundamento e abordar um Estado soberano sobre o lançamento do seu satélite e o seu direito ao desenvolvimento espacial.
Mesmo neste momento, os EUA estão concentrados em observar cada movimento da RPDC com olhos afiados depois de lançar muitos satélites de reconhecimento, aviões de reconhecimento não-tripulados de alta altitude e todos os outros ativos de reconhecimento no céu acima da Península Coreana. É como se a parte culpada apresentasse o processo contra a vítima e ilógico abordar a RPDC pelo lançamento do seu satélite de reconhecimento militar.
Os EUA não devem mais ter ilusão nem ser excessivamente confiantes.
Ninguém conferiu aos EUA a autoridade para contestar o direito soberano de um Estado.
Aproveitando esta oportunidade, gostaríamos de alertar mais uma vez claramente os EUA, que tentam cegar e ensurdecer os olhos e ouvidos da comunidade internacional com um falatório vazio sobre diálogo como “porta da diplomacia” e “negociação sincera”.
Não temos nada pra falar e nem sentimos necessidade de diálogo com os EUA e seus lacaios que repetem frequentemente sobre “fim do regime” e “derrubada do sistema”. Prosseguiremos com uma atitude mais ofensiva, de modo que não deixem de perceber que não terão nada a beneficiar da extensão da política hostil em relação à RPDC e quão perigosa é a sua busca de confrontação conosco.
Estamos dispostos a fazer tudo o que for necessário para defender os nossos direitos e interesses soberanos.
Lendo a psicologia dos EUA e dos seus fantoches que estão tão inquietos com a questão do satélite de reconhecimento militar da RPDC, confirmamos mais uma vez que os inimigos têm mais medo do acesso da RPDC a excelentes meios de reconhecimento e informação, incluindo o satélite de reconhecimento, e, por conseguinte, estamos conscientes de que devemos direcionar maiores esforços para o desenvolvimento de tais meios.
É certo que o satélite de reconhecimento militar da RPDC iniciará em breve a sua missão na órbita espacial.
Estamos bem conscientes da natureza prolongada do confronto com os EUA e envidaremos todos os esforços para reforçar a dissuasão da guerra numa direção abrangente, conscientes das ameaças e desafios a longo prazo.
Se os EUA e os seus lacaios continuarem a cometer atos precipitados de violação do nosso direito soberano, não ficaremos observando de braços cruzados.