“A Península Coreana está se transformando em um grande barril de pólvora que ninguém sabe quando explodirá”
Choe Ju Hyon comenta sobre a expansão dos exercícios de guerra pelos EUA
Pyongyang, 6 de abril (ACNC) — O comentarista de assuntos de segurança internacional Choe Ju Hyon divulgou, no dia 6, um artigo intitulado “A expansão dos exercícios de guerra agressiva encabeçados pelos EUA torna-se um detonador que leva a situação regional da Península Coreana à beira da explosão”, que segue:
O confronto militar dos EUA e seus acólitos com a República Popular Democrática da Coreia aquece ainda mais a situação da região da Península Coreana.
Os EUA que, apesar de nossos repetidos avisos severos, violam a segurança regional ao executar simultaneamente e multilateralmente os exercícios militares conjuntos anti-RPDC sem precedentes, realizaram nos dias 3 e 4 um treinamento marítimo conjunto com o Japão e a Coreia do Sul.
As forças aliadas lideradas pelos EUA mobilizaram o porta-aviões de propulsão nuclear estadunidense Nimitz, os contratorpedeiros Aegis Wayne E. Meyer e Decatur e outros navios de guerra japoneses e sul-coreanos para treinamento de batalha antissubmarina e de busca e salvamento no mar ao redor da Península Coreana, promovendo, assim, o clima contencioso anti-RPDC.
As forças hostis soltam sem hesitação alguma os disparates ameaçadores anti-RPDC afirmando que o objetivo destas manobras era melhorar a capacidade de reação dos aliados face à ameaça submarina da Coreia do Norte e que promoveram o fortalecimento do poder de dissuasão e a cooperação de segurança da aliança.
Agora, a sociedade internacional deseja unanimemente que a paz e a segurança sejam estabelecidas na Península Coreana após dissipar o mais rápido possível a nuvem da guerra nuclear.
No entanto, os EUA e suas forças de satélite levam a situação regional a um estágio extremamente perigoso, aumentando a intensidade e o escopo dos exercícios militares conjuntos de várias maneiras desde o início deste ano.
Em cooperação com a Coreia do Sul, os EUA conduziram desde março em dezenas de ocasiões os treinamentos de guerra agressiva contra a RPDC, entre outros o “Freedom Shield” e o “Sangryong”. E desta vez, ainda introduziu o Japão para o exercício naval tripartido, demonstrando, assim, ao mundo sua abominável fachada como o principal criminoso da escalada de tensão da Península Coreana e câncer da segurança regional e da paz mundial.
Nesta terra existem mais de 200 países grandes e pequenos e cada um deles realiza exercícios de guerra de acordo com seus direitos de autodefesa, mas os exercícios de guerra anti-RPDC realizados pelos EUA e seus satélites ao longo do ano apontando contra um Estado específico e mobilizando enormes equipamentos militares são os únicos.
As manobras militares conjuntas encabeçadas pelos EUA, que se realizam na região da Península Coreana mobilizando centenas de milhares de tropas aliadas, suficientes para uma guerra total, e todos os recursos estratégicos nucleares, reconhecidos por eles mesmos como sofisticados, constituem o treino de uma guerra agressiva sem precedentes e incomparáveis com outros do mundo, tanto em seu caráter belicoso quanto em seu tamanho e intensidade.
Diante de tão tensa situação criada na Península Coreana, qualquer pessoa com conhecimento e bom senso pode facilmente discernir quem é o responsável pelo agravamento da situação na Península Coreana e quem está trazendo a nuvem da guerra.
Como reconhece toda a sociedade internacional, devido a essas manobras militares conjuntas dos EUA e seus aliados, a Península Coreana está se transformando em um grande barril de pólvora que ninguém sabe quando explodirá, e seus entornos em um campo de tiro privado das tropas agressores norte-americanas e um local de exibição de armas estratégicas de classe mundial.
A realidade inevitável aguarda a posição e resposta mais explícitas das forças de autodefesa da RPDC.
O dissuasivo de guerra da RPDC mostrará com sucessivas ações ofensivas sua responsabilidade e confiança em sua importante missão.