Kim Yo Jong comenta vontade do premier japonês Kishida de realizar cúpula Coreia-Japão
Pyongyang, 25 de março (ACNC) — A subchefe de departamento do Comitê Central do Partido do Trabalho da Coreia, Kim Yo Jong, tornou pública no dia 25 a declaração que segue:
No mês passado, expressei minha opinião pessoal sobre o fato de o primeiro-ministro japonês Kishida ter expresso, na Dieta, que tem vontade de realizar a cúpula Coreia-Japão.
Recentemente, ele nos transmitiu por outro canal sua vontade de se reunir o mais rápido possível com o Presidente dos Assuntos Estatais da República Popular Democrática da Coreia.
Como eu disse antes, a decisão política real do Japão é importante para abrir um novo caminho para a melhoria das relações bilaterais.
A história das relações Coreia-Japão ensina a lição de que a mera disposição de comparecer à cúpula não é suficiente para sanar os laços bilaterais repletos de desconfiança e mal-entendido.
Se o Japão tentar, como agora, intervir no tema do exercício dos direitos soberanos por parte da RPDC e se mantiver envolvido no tema de sequestro, que já foi completamente resolvido e não há mais o que falar, a iniciativa do primeiro-ministro japonês será inevitavelmente avaliada como uma ideia que persegue apenas popularidade.
O evidente é que o Japão nunca poderá ser nosso amigo e se tornará o inimigo em nossa mira se hostilizar obstinadamente a RPDC e infringir seus direitos soberanos.
Se o Japão realmente deseja contribuir para a preservação da paz e estabilidade da região sendo nosso vizinho íntimo após a melhoria das relações entre ambos os países, precisa tomar a corajosa decisão política de escolher uma opção estratégica que convém aos interesses gerais de si mesmo.
No caso de que o Japão respeite nossos direitos soberanos e interesses de segurança a partir de uma posição imparcial e igualitária, o aumento da capacidade de autodefesa da RPDC nunca será uma ameaça de segurança para ele.
O primeiro-ministro japonês teria que falar conhecendo a clara posição de nosso governo.
Deve saber que seu desejo e decisão não são o fator que o torna capaz se reunir com a liderança de nosso Estado.