Coreia do Norte

Agência Central de Notícias da Coreia comenta recente visita ao Santuário Yasukuni por reacionários japoneses

Pyongyang, 25 de outubro (ACNC) — Os reacionários japoneses continuam visitando o Santuário Yasukuni, apesar da rejeição e condenação da sociedade internacional.

Recentemente, o primeiro-ministro Kishida e o ministro da saúde, trabalho e bem-estar doaram Cleyera japonesa a essa instituição religiosa para o rito ancestral de outono.

Por outro lado, o ministro da economia, comércio e indústria e quase 90 integrantes do “Encontro de parlamentares para visitar juntos o Santuário Yasukuni”, federação de legisladores ultrapartidários, compareceram ao local em grupo.

Nessa capela estão conservadas as tábuas mortuárias dos notórios criminosos de guerra que morreram nas guerras de agressão no exterior e, em particular, daqueles que ordenaram diretamente a provocação desse conflitos e os horríveis crimes antiéticos. Então, a visita a tal lugar torna-se um ato que instiga a conversão da sociedade japonesa em reacionária.

Anteriormente, os reacionários japoneses defenderam a visita com o pretexto de que “estão fazendo isso com a esperança de que a paz chegue ao Japão e ao mundo inteiro”. Desta vez, disseram também que a “visita contém o profundo significado de não reproduzir a guerra”.

São palavrórios realmente absurdos e descarados.

Todo o mundo sabe bem que o Japão não sonha com a paz, mas com a re-agressão, e tenta realizar, custe o que custar, sua ambição de longa data da “esfera de co-prosperidade da grande Ásia Oriental”.

No setor educacional do Japão, as guerras agressivas passadas e os maníacos de guerra são abertamente elogiados como “guerras justas” e “heróis caídos pelo país”.

Quando se intensificam os movimentos pela emenda constitucional destinada a invalidar o princípio da “defesa exclusiva” e transformar o Japão em um Estado bélico, o primeiro-ministro japonês anunciou na recente reunião ordinária da Câmara de Representantes que modificaria sem falta a constituição em seu mandato como presidente do Partido Democrático Liberal.

Os reacionários japoneses gastam cada ano quantias recordes de fundos para transformar as “forças de autodefesa” nas capazes de travar guerras no céu, terra, mar, cosmos e todas as outras esferas.

Insatisfeitos com isso, estão desesperados para legalizar o acúmulo armamentista para a re-agressão, instituindo dentro do ano em curso a nova “estratégia de segurança nacional”, o “programa de defesa” e o “plano de ordenamento de forças defensivas de médio prazo”.

Como se vê, o militarismo japonês, renascido há muito tempo sob o amparo do imperialismo norte-americano, marcha a todo galope para transformar seu país em um potência militar e empreender a re-agressão.

O Santuário Yasukuni é a base espiritual para o ressurgimento do Japão como Estado bélico.

A oferenda e a visita ao santuário tornam-se um comportamento perigoso que embeleza a história de agressões sangrentas do passado e infunde a febre da re-gressão.

As tentativas imprudentes dos reacionários japoneses, que ameaçam seriamente a paz e a segurança da região e do resto do mundo, certamente fracassarão diante da punição implacável da sociedade internacional, em particular, da RPDC e de outros países asiáticos.

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