O “regime de recrutamento” do imperialismo japonês
Após ocupar militarmente a Coreia no século passado, os imperialistas japoneses enviaram muitos jovens coreanos aos campos de guerra sob o “regime de recrutamento”.
Para esse fim, fabricaram a “lei de recrutamento”, a “lei de voluntariados especiais para as forças terrestres”, a “lei de recrutamento de estudantes” e outras leis nefastas.
O “regime de recrutamento”, aplicado em abril de 1944, foi inventado para enviar muito mais jovens coreanos aos cenários da guerra de agressão.
Em maio de 1942, o então primeiro-ministro japonês Hideki Tojo idealizou o chamado projeto de resolução governamental que propunha a implementação do “regime de recrutamento” das forças terrestres com o objetivo de mobilizar jovens e adultos coreanos como bucha de canhão, já que era premente cobrir a escassez de recursos humanos na prolongada Guerra do Pacífico.
Como resultado, a autoridade governamental e a militar foram mobilizadas na Coreia e o engano, a violência e outros métodos de “recrutamento” foram praticados.
Os coreanos alistados contra a sua vontade em diferentes armas das tropas agressoras japonesas sofreram discriminação nacional e maus-tratos de todos os tipos e, ainda por cima, foram massacrados nas vésperas da derrota do Japão na Segunda Guerra Mundial.
Segundo os dados divulgados pelo Japão após sua derrota, reduzindo o valor real, o número de jovens e adultos coreanos recrutados para as forças terrestres e navais japonesas chega a mais de 364 mil, dos quais 122 mil perderam a vida.
Esse crime de guerra contra os direitos humanos, sem precedentes na história da humanidade, só pode ser cometido pela gangue de samurais inveteradamente casada com racismo e chauvinismo extremos.