Kim Yo Jong responde a tentativa de censura hipócrita do secretário-geral da ONU
Pyongyang, 2 de novembro (ACNC) — A subchefe de departamento do Comitê Central do Partido do Trabalho da Coreia, Kim Yo Jong, tornou pública no dia 1º a declaração que segue:
Em 31 de outubro, o secretário-geral da ONU criticou, através do porta-voz, o teste de arma estratégica da República Popular Democrática da Coreia.
Muito desgostosa pela atitude injusta e unilateral tomada por esse alto funcionário da ONU com respeito ao exercício do direito justo da RPDC à autodefesa, rejeito-a totalmente.
Reitero que a última atividade militar é para emitir a clara advertência à influência negativa sobre o ambiente de segurança do país e às ações e projetos diferentes das forças externas que a aumentam de maneira escalonada, e forma parte do exercício obrigatório e justo dos direitos à autodefesa para preservar a soberania e segurança frente às ameaças recrudescentes e futuras.
Esse funcionário guarda sempre silêncio diante da ofensiva verbal dos EUA e seus aliados e suas ações de caráter agressivo, que constituem o fator principal da exacerbação da situação militar, mas, polemiza somente o exercício de direito à autodefesa por parte da RPDC e faz esforços vãos para renunciá-lo, o que me dá pena.
A segurança do país se vê ameaçada gravemente pelas inauditas provocações políticas e militares dos países hostis que formaram um “bloco militar baseado nas armas nucleares”. Em tal circunstância, será que ele pensa que se implantará a paz com nossa “paciência” unilateral?
Será possível que ele possa tomar por sua conta as consequências desastrosas por ter destruído o equilíbrio das forças estratégicas na Península Coreana devido à sua admissão ilimitada ao aumento da capacidade militar das forças hegemônicas que espreitam a “supremacia da força”?
Não deve ficar de braços cruzados por mais tempo diante das tentativas dos EUA e dos países aliados que incrementam as forças armadas contra a RPDC quebrando um após outro o recorde passado.
Há de se dar clara conta que sua posição parcial sobre o assunto da Península Coreana serve de um fator que aquece mais a região e fomenta o ato hostil dos EUA e seus acólitos à RPDC.
Não deve perder a imparcialidade no cumprimento do dever importantíssimo e deve deixar de atuar como um porta-voz a serviço do Departamento de Estado dos EUA.
Também ontem, nosso chefe de Estado reafirmou a posição do Governo.
A alteração da nossa linha é impossível.
Teriam nos freado a sanção, a pressão e a ameaça? Não, pelo contrário, só nos fizeram mais fortes.
A menos que você seja um idiota completo, não deveria ser tolo o suficiente para esperar mudanças de nossa parte.
A RPDC não tolerará jamais qualquer tentativa que vulnere o ambiente de segurança do país.