Sobre a Situação Criada e as Tarefas dos Chefes e Instrutores Políticos de Batalhão das Forças Armadas da República
Pyongyang, 18 de novembro (ACNC) — O estimado camarada Kim Jong Un, Secretário Geral do Partido do Trabalho da Coreia e Presidente dos Assuntos Estatais da República Popular Democrática da Coreia, proferiu, no dia 15 de novembro, o importante discurso “Sobre a Situação Criada e as Tarefas dos Chefes e Instrutores Políticos de Batalhão das Forças Armadas da República” durante a IV Conferência de Chefes e Instrutores Políticos de Batalhão do Exército Popular da Coreia:
Chefes e instrutores políticos de batalhão das forças armadas da República Popular Democrática da Coreia;
Oficiais de todos os órgãos militares e políticos das forças armadas da República;
Companheiros:
A IV Conferência de Chefes e Instrutores Políticos de Batalhão do Exército Popular da Coreia tem lugar em um momento histórico em que o poder e o prestígio de nosso exército lendário se manifestam plenamente em todas as frentes da revolução que se agitam com luta e transformação.
Antes de tudo, em nome do Comitê Central e da Comissão Militar Central do Partido do Trabalho da Coreia, gostaria de cumprimentar calorosamente todos os chefes e instrutores políticos de batalhão das forças armadas da República que participaram do evento.
Igualmente, estendo minhas cordiais saudações aos oficiais e soldados de todo o exército que dedicam sua fervorosa lealdade patriótica e esforços nos honrosos postos de defesa da soberania do Estado e nos locais de construção para antecipar a prosperidade integral do socialismo.
Nos últimos anos, tenho constantemente tido um programa de atividades muito apertado porque tive que enfrentar, além das colossais tarefas políticas levantadas pelo histórico Congresso do Partido e as sessões plenárias de seu Comitê Central, um sem-número de assuntos teóricos e práticos em prol do fortalecimento do Partido, da prosperidade do Estado e do fomento do bem-estar do povo, e também porque cada um deles demanda esforços tenazes e meditações profundas para encontrar respostas corretas e facilitar sua marcha.
Mas hoje me reuni com plena satisfação com vocês aqui em Pyongyang, e isso me produz uma grande alegria.
Por que concedemos tanta importância e prestamos especial atenção a este encontro?
Isso poderia ter várias explicações, mas a mais importante é que vocês são precisamente os soldados revolucionários fiéis ao nosso Partido que asseguram com firmeza e em silêncio o fortalecimento do exército, sofrendo como ninguém em sua base.
No sistema militar de organização e comando consagrado a implementar a direção do Partido sobre o exército, o batalhão é uma agrupação militar de base, mas o Partido e a pátria o colocam sempre na posição mais importante.
O batalhão não é de grande envergadura, mas seus chefes e instrutores políticos, que vivem em um mundo grande que é o Partido e a revolução, a pátria e o socialismo, guiam os soldados e trabalham com abnegação sem que outros o saibam e engrandecem com sua imaculada e apaixonada lealdade patriótica a honra e as façanhas de nossas forças armadas.
Faz exatamente dez anos que se celebrou a terceira edição dessa Conferência.
Façamos um balanço deste lapso: todos os êxitos e transformações admiráveis obtidos por nosso Partido, pátria e povo, apesar das duras provas e desafios literalmente sem precedentes, guardam uma relação direta com a trajetória de luta de nosso exército, e cada um de seus méritos heroicos leva implícita a silenciosa dedicação dos chefes e instrutores políticos de batalhão.
Estes oficiais da unidade principal de combate de nossas forças armadas revolucionárias são todos de uma geração que amadureceu na década árdua e gloriosa que pôs de relevo a existência de nosso exército e suas proezas de muito peso.
Por desempenharem vocês o papel protagonista, teve início outra história em que o exército revolucionário avança e ascende, tendo a seu cargo tanto as vanguardas fronteiriças em que se enfrenta com o inimigo como todos os outros lugares que decidem o futuro do Estado e do povo.
Um dos valiosos logros da última década na construção do exército é a formação de um grupo de oficiais fiéis e fidedignos que conduzem os soldados com o exemplo da perseverança e o nobre conceito de vida segundo o qual o exército existe para materializar o propósito e a decisão do Partido e é glorioso dar a vida nesse empenho.
Através de milhares de homens medulares como vocês, que com certeza representam os oficiais militares formados na era atual, continuam com firmeza a história de fidelidade das forças armadas revolucionárias e a tradição de seu patriotismo. Poder constatar isso me produz uma alegria e satisfação sem igual.
Com isso podemos explicar com maior clareza o poderio e o futuro resplandecente do indestrutível Exército Popular da Coreia, que é o do Partido do Trabalho da Coreia.
Uma vez mais agradeço a vocês que infundem grande ânimo e sustentam com firmeza nosso Partido ao empenharem-se com determinação para converter seus batalhões em unidades de combate de elite que cumprem as ordens de forma incondicional, cabal e valente, superando muitas dificuldades e penas com o sagrado sentido de dever e a consciência limpa de oficiais do exército revolucionário que juramentaram perante o Estado.
Nossas forças armadas ocuparam, ocupam e ocuparão uma posição importante no processo revolucionário, sem que nenhum outro coletivo possa substituí-las. Nosso Partido se mantém invariável em sua disposição de seguir levando adiante a revolução e lograr o auge da construção socialista com a firme garantia das forças armadas — sublinhou Kim Jong Un e continuou:
Gostaria de aproveitar este encontro com vocês para lembrar-lhes a missão e os deveres aos quais os oficiais e soldados de nossas forças armadas não devem renunciar jamais, estejam onde estiverem e façam o que fizerem, assim como explicar-lhes sucintamente a importância de preparar bem os batalhões no cumprimento dessa missão e desses deveres e as tarefas que têm pela frente.
Na atualidade, nossas forças armadas revolucionárias ocupam várias frentes e todos estes são importantes porque decidem o destino da pátria e do povo e o avanço ou retrocesso da revolução.
Deles, o mais importante é o anti-imperialista e classista, e a tarefa vital é a preparação para o combate.
Tal é a frente e a tarefa principais de nossas forças armadas que ninguém pode ocupar nem cumprir substituindo-as.
As forças armadas da República devem estar preparadas plenamente para poder esmagar com enérgicas ações militares todas as violações do inimigo em qualquer lugar onde se exerce nossa soberania e cumprir cabalmente suas tarefas durante a emergência.
Nunca devem esquecer que se nosso coletivo armado se afastar do campo de batalha, o inimigo ficará muito contente e nos atacará, e teremos que pagá-lo caro, com o sangue de nossos amados familiares.
Quanto melhor estivermos preparados para a guerra, tanto mais se consolida a paz em nosso território e mais nos aproximamos de nossa meta de construção de um Estado poderoso e próspero.
No momento que nossas forças armadas concluírem os preparativos de guerra, tornar-se-ão perpétuas a soberania e a tranquilidade do Estado.
Repito: a preparação para a guerra é a tarefa mais importante e vital de nossas forças armadas.
Esta é a missão e a tarefa inerentes de nossas forças armadas revolucionárias.
Kim Jong Un assinalou que os críticos eventos recém-ocorridos em várias regiões do mundo e, em particular, na Península Coreana apressam a todos os oficiais e soldados das forças armadas da República para que se preparem melhor para o combate com uma correta compreensão da situação e fez uma análise sobre as perigosas provocações militares dos Estados Unidos e seus seguidores que perseguem uma política militar aventureira para demonstrar a superioridade das forças na península, ponto mais candente do mundo, e agravam como nunca antes a tensão nela.
O bloco militar tripartite EUA-Japão-República da Coreia, elemento principal que ameaça a paz e estabilidade do Asia-Pacífico, que inclui a Península Coreana, expõe com maior clareza seu caráter perigoso.
Os Estados Unidos, país que transformou sua aliança com a República da Coreia em uma aliança nuclear no sentido estrito da palavra e que propiciou precipitadamente o nascimento da “OTAN asiática” por meio do referido bloco militar tripartite, introduz diariamente os equipamentos militares estratégicos na República da Coreia e seus arredores, assim como as forças armadas de seus aliados como os países membros da OTAN, com o objetivo de se familiarizar com uma guerra agressiva através de intensos exercícios de diferentes tipos.
Os inquietantes movimentos do bloco, cujo fortalecimento de caráter chauvinista e consequentes simulacros de guerra destroem de forma escalonada o ambiente estratégico da Península, recordam o proceder criminoso da OTAN que ocasionou a crise de segurança na Europa com a expansão ininterrupta do sistema de aliança militar e a política ilegítima de avanço para o oriente.
A final de contas, a aliança militar capitaneada pela América do Norte abrange uma região cada vez mais ampla que compreende Europa e Ásia-Pacífico e dirige a ponta de lança de agressão ao nosso Estado, maior inimigo dos Estados Unidos e país que está por mais tempo em guerra com este.
A esta altura, ninguém estranharia que, em caso de emergência, as tropas de EUA e seus seguidores aparecessem na península com o rótulo não da ONU, mas da aliança militar como a OTAN.
Os ianques e os canalhas da República da Coreia estão prestes a perpetrar atos que podem acarretar consequências funestas.
Os três países do bloco jamais eludirão sua responsabilidade como destruidores da paz e estabilidade da Península Coreana e da região a qual ela pertence.
A vileza dos EUA, chefe do coletivo que as destrói, convertendo em um labirinto a segurança da Península, ensina-nos uma e outra vez com que opção estratégica devemos controlar nossos inimigos.
Quanto mais as manobras norte-americanas de confronto contra nossa República tomam um caráter mais aberto, tanto mais se confirma a justeza de nossos esforços e ações encaminhados a preservar a segurança estatal e a paz regional.
Há muito que é irreversível nossa política de consolidar as forças armadas nucleares e o único que nos falta é completar a preparação de funcionamento das forças armadas nucleares que lhes permita cumprir a qualquer instante sua primeira missão do dissuasivo de guerra e sua segunda missão.
Recentemente, esclareci em diversas ocasiões a mudança geopolítica pela qual nossa opção nunca pode ou deve ser alterada, e o que devemos fazer para lidar com isso.
Nos corresponde ir potencializando, ilimitadamente, infinitamente e sem que estejamos satisfeitos, a capacidade de defesa do Estado que se fundamenta nas forças armadas nucleares.
A guerra não é, de forma alguma, algo estranho a nós nem coisa de um futuro distante — apontou Kim Jong Un e prosseguiu:
Quanto à guerra que os EUA e outros países ocidentais travam contra a Rússia, utilizando a Ucrânia como brigada de choque, devemos analisá-la como uma pretensão de enriquecer suas experiências de guerra e estender ao mundo inteiro a esfera de sua intervenção militar.
Agora, os mercadores de guerra norte-americanos prolongam a guerra na Ucrânia e Israel, sem deixar de ajudá-los militarmente. Por causa disso, mais países estão envolvidos nesses conflitos e a situação de segurança internacional atinge níveis cada vez mais perigosos, alimentando a preocupante possibilidade de uma terceira guerra mundial.
O perigo de guerra espreita em qualquer parte do planeta e ninguém pode prever quando e onde vai estourar um conflito.
A humanidade, testemunha do uso da força na Europa e no Oriente Médio, percebe que também a Península Coreana é uma das regiões com maior probabilidade de conflito armado.
Nossas forças armadas, em todos os níveis, subordinarão todas as suas atividades aos preparativos de guerra e concentrarão esforços para completá-los o quanto antes.
Cada um desses dias tem grande valor para acelerar essa preparação.
As forças armadas da República tomarão a iniciativa em qualquer situação militar e farão todos os seus preparativos, aproveitando suas horas inestimáveis com a maior eficiência.
“Todos os esforços para a completação dos preparativos de guerra!” – esta é a demanda da revolução e da atualidade e o slogan de luta que devem erguer nossas forças armadas em todas as instâncias.
A fim de potencializar a grande velocidade o poderio político-militar e a capacidade de guerra do exército e demais forças armadas da República, é particularmente importante preparar bem os batalhões.
Nosso Partido considera o batalhão como unidade principal que pode levar adiante a guerra revolucionária e concede grande importância ao seu fortalecimento.
Estamos falando de uma unidade de combate que, por si só, deve cumprir a missão de combate no sistema organizativo de nossas forças armadas e em todas as condições internas e externas do país.
É de vital importância o seu papel durante a emergência de forma que nossas forças armadas se desloquem com agilidade e precisão segundo o propósito estratégico do Comitê Central do Partido e, em qualquer circunstância, para tomar a iniciativa e ter maior possibilidade de triunfo de acordo com nossos métodos de combate.
Como demonstram as guerras contemporâneas que ocorrem em várias partes do mundo, nelas são introduzidas grande quantidade de armas intelectuais, informatizadas e sofisticadas, as operações e as batalhas abrangem a terra, o mar, o ar e o ciberespaço e ocorrem de forma multidimensional e integral, e sua vitória ou revés depende de como o batalhão, que é uma subunidade tática, é fortalecida e comandada.
É precisamente a unidade mais adequada para enganar a grande variedade de avançados meios inimigos de reconhecimento e detecção e ocultar o intento de sua ação militar, conseguir o caráter surpreendente do ataque e assegurar a existência de efetivos e equipamentos durante a guerra em que é preciso enfrentar os inimigos com excelente dotação militar e técnica. Também é o coletivo capaz de uma mobilidade eficiente em cenários de combate de nosso país de complexas topografias e geografias.
Por essa razão, o batalhão é a unidade principal de combate e a importante unidade tática à qual se concede maior importância na formação e aproveitamento de coletivos de combate e cumpre o papel principal quando o exército exerce sua grande capacidade de combate.
Para as guerras futuras, proponho aproveitar ao máximo a capacidade de combate do batalhão, atribuindo-lhe missões como unidade básica, conferindo-lhe o caráter independente e promovendo sua operação ativa.
Partindo da grande importância que se concede à sua posição e papel, o Partido dispôs chamar para a mesma data e hora os chefes e instrutores políticos de batalhão de todo o exército e convocar e realizar a conferência e o cursilho, ainda que este seja um momento decisivo em que termina as tarefas estatais de suma importância e o Estado se encontra em uma situação de grande insegurança.
O camarada Kim Jong Un sublinhou mais uma vez a invariável ideia do nosso Partido sobre a importância do batalhão, cujo aperfeiçoamento dos preparativos de guerra significa o de todo o exército e cuja capacidade de combate equivale à de todas as forças armadas revolucionárias, e expôs as tarefas importantes que se apresentam aos chefes e instrutores políticos de batalhão.
A primeira de suas tarefas principais é acelerar a conversão do batalhão em uma elite ideológica e espiritual, com a firme concepção de que a preparação política e ideológica dos militares revolucionários decide a vitória na guerra.
Deverão ter presente que a ideologia é a arma mais potente das forças armadas revolucionárias e a única garantia da vitória em todos os combates.
Dar prioridade à superioridade político-ideológica foi, é e será invariavelmente nosso modo de combate e filosofia da vitória, independentemente de como evolua o aspecto da guerra contemporânea e que influência exercem os meios técnicos militares de tecnologia de ponta sobre as operações e combates.
As forças armadas da República devem superar o inimigo, antes de tudo, no aspecto político-ideológico.
Nós, que defendemos a teoria de dar importância ao fator ideológico, com base na ideia Juche, devemos esmagar firmemente a perseverante consciência de enfrentamento com o comunismo dos inimigos pela superioridade espiritual e moral antes que pela tecnológica-militar e manifestar o poderio do exército revolucionário que sai sempre vitorioso com a ideia e moral comunistas.
As características ideológico-espirituais do poderoso exército revolucionário com que se armarão todos os oficiais e soldados das forças armadas da República são precisamente a lealdade absoluta ao Partido e à revolução, o amor fervoroso à pátria, o espírito de serviço abnegado ao povo, a consciência de classe intransigente e a vontade de exterminar o inimigo.
Como modelo dessas virtudes, o Partido apresenta de forma invariável a primeira geração de nossas forças armadas revolucionárias e os heróis da guerra.
Tomarão como prioridade no fortalecimento do batalhão formar todos os militares como os fortes no aspecto ideológico-espiritual tal como os da primeira geração de nossas forças armadas revolucionárias e heróis da guerra.
A este ponto devem orientar-se as tarefas do batalhão e nele deve se manifestar a eficácia das mesmas.
Armarão todos os militares com o espírito heroico de lutar contra o inimigo até o fim e morrer de pé com a bandeira vermelha no peito, como fizeram os guerrilheiros anti-japoneses e a geração de vencedores na guerra da década de 1950.
Atualmente, é importante imbuí-los profundamente com a concepção consistente sobre o inimigo principal e a vontade de combatê-lo até a morte.
Os inimigos estadunidenses e da República da Coreia que enfrentamos fazem frenéticos exercícios bélicos, inculcando a recalcitrante ideia anticomunista e o espírito de acabar com o comunismo.
Não se limitarão a conceber o anticomunismo como política estatal dos Estados Unidos e da República da Coreia.
Garantirão que todos os militares, sem exceção, não esqueçam nem por um momento que os inimigos que enfrentamos são aqueles sinistros imbuídos até a medula do anticomunismo e instruídos com a ideia de liquidar o comunismo, e maníacos de confronto que, por sua natureza de classe, afiam a faca até morrer.
Para o soldado que tem uma concepção turva do inimigo principal, torna-se igualmente cega a bala do fuzil que carrega.
A segurança da pátria e do povo deve ser assegurada, antes de mais nada, com armas e com a intransigente consciência de classe dos militares.
Incentivarão todos os militares a manifestar heroísmo incomparável na sagrada luta por castigar e exterminar os inimigos que atentam contra a soberania da pátria amada e a vida do povo querido, se a guerra estourar.
Aproveitando esta oportunidade, gostaria de enfatizar que nos batalhões não devem realizar a educação ideológica somente em momentos e circunstâncias específicos.
É indispensável estudar arduamente e colocar em prática os novos métodos de ensino para que a ofensiva ideológica às vésperas da guerra, em que o seu estalo é um fato consumado e se pode dizer que começou a “corrida contra o relógio”, assim como todo o curso e todos os momentos do cotidiano do serviço militar e do cumprimento de tarefas militares, possam ser o processo de forja espiritual.
É de particular importância que a educação dos militares comece com o amor e se impregne de afeto em todos os momentos.
Da mesma forma que todos os filhos são preciosos para os pais, a sinceridade com que amparam e atendem calorosamente aos soldados, sem discriminá-los, torna-se uma educação silenciosa para os soldados e uma influência eficaz e segura.
Os chefes e instrutores políticos de batalhão devem arder como ninguém com o amor aos militares e, com o afeto, prevenir sua degeneração ideológica e motivar seu espírito.
Devem aceitá-lo, não como uma ordem minha, mas como uma sugestão para vocês, que sejam irmãos verdadeiros dos soldados.
Espero que amem com maior intensidade os soldados que arriscam suas vidas na batalha, incutam neles a consciência da guerra e os convoquem energicamente a lutar heroicamente.
A segunda tarefa principal dos chefes e instrutores políticos de batalhão é se concentrar em elevar a capacidade de combate do batalhão e, assim, garantir, no aspecto militar-tecnológico, a vitória na guerra revolucionária.
Para reforçar qualitativamente nossas forças armadas e enfrentar a guerra revolucionária, devem acelerar a formação político-ideológica, combinando-a com a militar-tecnológica.
A guerra moderna comprova a cada momento que um exército atrasado tecnologicamente não pode vencer o inimigo armado até os dentes — disse Kim Jong Un, enfatizando a necessidade de impulsionar energicamente a revolução técnica no Exército Popular.
Devem ir ao campo de batalha aqueles que podem prevalecer sobre o inimigo não só no aspecto ideológico-espiritual, mas também no militar-tecnológico.
Reitero que devemos nos guiar para consolidar as forças armadas da República no aspecto militar-tecnológico.
Os chefes e instrutores políticos de batalhão devem compreender acertadamente as mudanças da guerra moderna e a direção principal da construção de um exército poderoso conforme essas mudanças, formar todos os soldados como combatentes valentes e bem preparados no aspecto espiritual, militar e técnico, e como soldados onipotentes capazes de manusear com habilidade as armas sofisticadas e os equipamentos técnicos de combate, cumprindo qualquer missão de combate sem dificuldades.
A capacidade de combate que assegura a vitória na guerra se fortalece nos exercícios intensos.
Kim Jong Un apontou alguns pontos fracos e deficiências observados durante a inspeção da preparação de combate dos batalhões de todo o exército e enfatizou que, para o exército que tem a missão de defender a pátria e o bem-estar do povo com armas, o treinamento é a primeira tarefa revolucionária que não deve ser negligenciada em nenhuma condição ou ambiente e que não há outra tarefa mais importante que essa.
Ressaltou que os chefes e instrutores políticos devem ter sempre em mente e em vista o ambiente do campo de batalha e, ao cumprir a orientação de 5 pontos sobre a revolução do treinamento apresentada pelo Partido, inflamar a febre de exercícios práticos que visam principalmente o cumprimento da missão de combate. Todos os oficiais e soldados devem aperfeiçoar sua capacidade de combate para materializar corretamente a ordem do Partido sobre a operação militar — afirmou, apresentando uma série de tarefas para elevar a capacidade de organização e comando de combate dos comandantes e melhorar continuamente a mobilização e o combate dos batalhões.
Esclareceu as exigências de princípios a serem mantidas pelas unidades de operações e de combate de todo o exército, como estudar e aplicar de maneira inovadora o conteúdo, a forma e os métodos de treinamento de acordo com o desenvolvimento e as mudanças da guerra moderna, para decidir o triunfo no combate, investigando continuamente métodos inovadores e planos de combate ao nosso estilo.
Afirmou que a elevação da capacidade de combate dos soldados e a preparação rotineira de mobilização das armas e equipamentos técnicos de combate são precisamente a preparação para a guerra e que em todos os batalhões do exército deve-se implantar um ambiente de apreço pelas armas e uma cultura de cuidado delas.
No momento em que países como os EUA e a República da Coreia confabulam em um jogo provocativo com fogo nas proximidades do nosso Estado, essa situação ressalta a importância dos serviços de vigilância — pontuou. Acrescentou dizendo que assim como há um ditado que diz “se as nuvens se reúnem frequentemente, chove; e se se juntam muitas nuvens escuras, é certo que relampejará”, nesta terra, permanentemente sob as nuvens de fogo da guerra, é claro que haverá, inevitavelmente, um conflito militar. Por isso, todos os postos e bases devem ser fortificados como fortalezas inexpugnáveis, intensificar todos os tipos de serviços de combate e estar sempre prontos para frustrar imediata e categoricamente qualquer provocação inimiga, por mais insignificante que seja.
Kim Jong Un disse que a terceira tarefa principal dos chefes e instrutores políticos de batalhão é realizar uma campanha dinâmica de capacitação com a consciência de que a combatividade do batalhão e sua vitória no combate dependem de sua preparação político-ideológica e militar-profissional e continuou:
Os chefes e instrutores políticos de batalhão devem ser comandantes de campanha, competentes e ativos, que sabem se colocar na linha de frente antes de dar ordens e cumprir de forma cabal e perfeita qualquer tarefa a eles atribuída pelo Partido com sua grande aptidão e capacidade organizativa e de comando. Antes de tudo, devem ser homens de grande convicção e sentido de obrigação moral que seguem o Partido sem a menor desvio e possuidores de uma firme ideologia, firmemente munidos com a ideia revolucionária do Comitê Central do Partido.
Devem também cultivar o quanto antes a qualidade de dirigir com habilidade o batalhão, de acordo com o propósito do Partido, esforçando-se arduamente em sua capacitação.
Kim Jong Un disse que os comandantes de batalhão devem se preparar completamente como possuidores do método de trabalho revolucionário, estilo de vida combativo e nobres virtudes, transformando suas unidades em coletivos combativos de férrea disciplina militar e com o aspecto digno das forças regulares, através de seus exemplos e educação substancial aos oficiais e soldados, e continuou:
Chefes e instrutores políticos de batalhão:
Vocês não são apenas donos dos batalhões, unidades-base de nossas forças armadas, mas também quadros militares e políticos de reserva que formarão sua coluna vertebral.
Atualmente, a absoluta maioria dos oficiais que participaram da III Conferência de Chefes e Instrutores Políticos de Batalhão foram promovidos como quadros de órgãos de comando superiores e, dentro de alguns anos, os presentes aqui ocuparão, com toda certeza, cargos mais altos do que os que exercem no batalhão.
Mas seus anos como chefes e instrutores políticos de batalhão são os mais dignos e úteis para o aprendizado do trabalho, pois nesse período adquirem valiosas experiências e aprendem lições em vários aspectos de seu trabalho militar, político e de intendência, cultivando as qualidades e capacidade próprias de comandantes militares e políticos.
Por essa razão, apresentamos como princípio inviolável promover como comandantes do exército oficiais que tenham sido antes chefes e instrutores políticos de batalhão. Também no futuro, continuaremos observando isso para resolver o problema de quadros militares e políticos, essencial para a materialização da linha de fortalecimento do exército.
O batalhão é o berço dos comandantes e o futuro de nosso exército invencível.
A chave-mestra da construção do exército poderoso na nova era e sua vitória na guerra é a preparação das forças centrais. Nesse sentido, são muito importantes a posição que ocupam e a missão que assumem.
Como pilares responsáveis pelo futuro das forças armadas revolucionárias, vocês se esforçarão sem cessar para elevar seu nível e capacidade, cultivar suas qualidades próprias e dedicar toda sua energia e paixão a cada uma das tarefas que realizam, respondendo, assim, à grande confiança que o Partido deposita em vocês.
Companheiros:
Na situação interna e externa atual, aperfeiçoar os preparativos de guerra se apresenta como uma tarefa urgente que não podemos postergar nem um momento.
Tanto para contra-atacar o inimigo que atente, mesmo que minimamente, contra a soberania e a segurança do nosso Estado quanto para conseguir a vitória decisiva se uma guerra for desencadeada, o fortalecimento dos batalhões constitui indubitavelmente um assunto importante e urgente que requer um avanço seguro.
Não devem gritar apenas slogans nem fazer juramentos para salvaguardar a soberania e os interesses do Estado, mas estar completamente preparados para cumprir perfeitamente qualquer missão de combate em qualquer momento e circunstância.
Preparar-se não como quem apenas fala e jura, mas como quem sabe agir e combater assim que receber a ordem e transformar-se em uma unidade todo-poderosa capaz de cumprir perfeitamente qualquer missão, é a meta que todos os batalhões de nossas forças armadas devem alcançar infalivelmente e o espírito desta conferência.
Marchemos todos para operar mudanças reais e radicais no fortalecimento da capacidade de combate do batalhão, defender o Estado e o povo e antecipar a orgulhosa vitória na guerra com o potente dissuasivo militar consolidado durante longo tempo, bem conscientes da nobre missão e dever que o Partido e a revolução nos confiaram.
Mais amados camaradas de armas;
Comandantes de nossas forças armadas:
Aproveito esta ocasião para enviar meus cordiais cumprimentos de estímulo aos amados oficiais e soldados de todo o Exército.
Armemo-nos todos firmemente com a ideia revolucionária do Partido e lutemos energicamente pela eterna prosperidade e tranquilidade da pátria socialista e pelo bem-estar e felicidade do nosso querido povo.