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Quem é o principal culpado pelo agravamento da situação?

Há pouco, o vice-secretário-geral do Conselho de Segurança da Rússia, em entrevista ao jornal Rossiskaya Gazeta, declarou que o principal objetivo militar e político dos EUA na região Ásia-Pacífico é criar uma ameaça à China, à Rússia e à República Popular Democrática da Coreia.

Revelou que os EUA gastam cerca de US$ 5 bilhões a US$ 7 bilhões a cada ano sob o pretexto de conter a agressão na região do Pacífico e mais de 200 bases militares dos EUA, que incluem mais de 50 bases militares no Japão, Coreia do Sul, Ilha de Guam, etc. estão em operação.

Suas palavras comprovam que o fortalecimento da presença militar na região Ásia-Pacífico constitui a essência da estratégia externa de agressão e dominação dos EUA.

Praticamente, por um lado, os Estados Unidos desdobram incessantemente todo tipo de exercícios militares contra nosso país, China e Rússia e, por outro, ameaçam seriamente a paz e a segurança da região ao introduzir os meios sofisticados de ataque militar nos países aliados e as armas nucleares estratégicas na região Ásia-Pacífico, como o entorno da Península Coreana.

O fato de os EUA terem fabricado os blocos como “Quad” e “AUKUS” sob o rótulo de “cooperação para a segurança” é algo que segue a lógica da guerra fria e da “política de contenção” e, portanto, provoca forte vigilância por parte dos países da região.

A sociedade terá que aumentar a vigilância diante das manobras dos EUA que, sem abandonar a ambição de dominação mundial, trazem confrontos militares e o agravamento da situação na região Ásia-Pacífico com o aumento imprudente das forças armadas.
01.03.2022

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