Ministra das Relações Exteriores da Coreia responde ao secretário-geral da ONU e adverte

Pyongyang, 21 de novembro (ACNC) — A ministra das Relações Exteriores da República Popular Democrática da Coreia, Choe Son Hui, divulgou, no dia 20, a seguinte declaração:

No dia 18, o secretário-geral da ONU, Guterres, voltou a descrever como “ameaça” o exercício do justo e legal direito à autodefesa pela RPDC frente à grave ameaça militar norte-americana.

Esses dias, frequentemente fico confusa se Guterres não é um membro da Casa Branca ou do Departamento de Estado dos EUA.

Expresso grande lastima por ele que toma uma atitude muito deplorável, esquecendo-se dos objetivos e princípios da Carta da ONU e da missão assumida de manter a imparcialidade, a objetividade e a igualdade no tratamento de todos os problemas.

Ultimamente, temos advertido a ele que deveria considerar a questão da Península Coreana com objetividade e imparcialidade.

Creio que ele sabe muito bem que uma situação conflituosa tão tensa como hoje foi criada na Península Coreana devido aos sucessivos exercícios de guerra nuclear provocativos que as tropas combinadas lideradas pelos EUA realizaram durante o ano na Península Coreana e seu entorno, mobilizando artefatos nucleares estratégicos.

Esclarecemos que somos obrigados a tomar as medidas necessárias para a autodefesa sob a preocupante situação de segurança na Península Coreana e na região, criada pelo perigoso conluio militar anti-RPDC dos EUA e suas forças satélite, e enviamos aos EUA um sinal claro para agir com prudência se não quiser a consequência catastrófica.

No entanto, o secretário-geral da ONU nos chamou de provocadores, em vez de os EUA, que provocaram isso, o que é uma coisa lamentável e deplorável.

A sociedade internacional deve levantar a voz de que, pela paz e a segurança da Península Coreana e da região, as ações militares provocativas dos EUA, que são o principal fator de todas as desgraças na região, devem ser interrompidas e cessadas primeiro.

O secretário-geral da ONU foi conivente com a intriga das forças de satélite encabeçadas pelos EUA de nos pressionar questionando nosso inviolável exercício de soberania no Conselho de Segurança da ONU, fato que prova inegavelmente que é um fantoche dos EUA.

Lembro aos EUA e ao CS da ONU que a RPDC observa seus movimentos, com um claro curso de contramedidas.

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